As Comemorações do Dia Nacional da Paralisia Cerebral e dos 25 anos da Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) têm a 19 de outubro o momento alto com a realização da Gala dos Afetos no Pavilhão Multiusos da Cidade Berço.
O evento está previsto começar às 21h00 e conta com a atuação dos Anjos acompanhados pelos Calema. Esta dupla de irmãos vai partilhar o palco e as músicas num evento solidário de angariação de fundos para a APCG.
“Esta foi a base que os nosso pais nos passaram, sermos solidários e sempre tivemos esta forma de estar. E temos noção da responsabilidade que temos a nível de comunicação”, referiu Sérgio, um dos vocalistas dos Anjos. “Já que temos o privilégio de termos sido agraciados com um público imenso que nos tem apoiado nestes últimos anos, isto é devolver à sociedade aquilo que a sociedade nos deu a nós”, completou o irmão Nelson.
Foi no programa da RTP, Praça da Alegria, que, no início do mês, os vocalistas dos Anjos estiveram com o presidente da APCG, Joaquim Oliveira, com o intuito de divulgar a realização deste concerto e da causa que promove. “Este ano fazemos 25 anos, estamos a comemorar desde fevereiro e queremos acabar em beleza no dia 19 de outubro com os Anjos na Gala dos Afetos, que no fundo é a nossa atividade diária: amor, afetos”, referiu Joaquim Oliveira.
Além disso o programa de comemorações nacionais do Dia Nacional da Paralisia, em 2019 é em Guimarães que a efeméride é assinalada, prevê a realização de uma conferência no Centro Cultural Vila Flor, às 11h00, do dia 20 de outubro. Dedicada ao tema “Inclusão social e o papel das organizações na sociedade civil”, esta palestra vai contar com a presença do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, com o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, e com o presidente da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, Abílio da Cunha.
As comemorações têm início a 18 de outubro, sexta-feira, com a realização de uma prova desportiva chamada Jogos com Barreiras em que alunos das escolas e os técnicos das associações nacionais de paralisia cerebral vão experimentar as dificuldades do dia-a-dia para quem tem diversidade funcional. É no Toural que esta atividade se desenvolve para que a comunidade compreenda melhor a realidade das pessoas com paralisia cerebral e que todos são importantes para tornar a sociedade mais inclusiva.
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