De 11 a 14 de dezembro foi possível visitar a fábrica dos brinquedos adaptados para crianças com necessidades educativas específicas, em particular, mobilidade reduzida que tendo em consideração esta característica têm dificuldades em brincar com os brinquedos eletrónicos convencionais.
A “fábrica” de brinquedos funcionou na Sociedade Martins Sarmento durante uma semana para assim garantir a magia do Natal às crianças com deficiência.
Esta iniciativa do Laboratório de Automação e Robótica do Departamento de Eletrónica Industrial da Universidade do Minho, em Guimarães acontece há largos anos e culmina na entrega destes brinquedos às crianças em várias instituições e escolas.
Com esta campanha o Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Minho, em Guimarães, pretende adaptar brinquedos eletrónicos novos “maioritariamente brinquedos com luz, som e movimento, de preferência que não saiam do sítio” para permitir que crianças com mobilidade reduzida os possam manipular. “Ou seja, os ideais são peluches com luz, som e movimento, de preferência que não andem, e são esses que gostam e ficam super excitados quando mexem no brinquedo”, explicou o professor de Robótica Eletrónica Industrial da Universidade do Minho, Fernando Ribeiro, ao Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência, por ocasião da última edição desta iniciativa.
“Um brinquedo adaptado é extremamente caro e o equipamento que acrescentamos ao brinquedo custa meia dúzia de euros, não é nada que justifique um preço 10 vezes superior”, realça o responsável pela iniciativa. “O que fazemos é colocar um interruptor em cada brinquedo de maneira que esse brinquedo possa ser acionado de forma autónoma pela própria criança e não por um adulto que a acompanhe”, concluiu o professor Fernando Ribeiro.
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