Onda de inclusão em Guimarães

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Onda de inclusão em Guimarães

É a 04 de novembro que o Toural se vai transformar, simbolicamente, num mar onde navegará um barco que conta com a colaboração de todas as pessoas da comunidade vimaranense para a construção da respetiva vela.

Esta iniciativa, promovida pela Cercigui e o núcleo de Guimarães do Corpo Nacional de Escutas, precursores da Plataforma Madre Teresa de Calcutá, pretende distribuir vários lenços, símbolo identitário do escutismo, para que sejam materializadas mensagens em forma de escrita, desenho, pintura, bordado, alusivas aos direitos das pessoas com deficiência.

Esta ação integrada no projeto “Trilogia Inclusiva” financiado pelo  Instituto Nacional de Reabilitação, I.P., conta com a colaboração do município de Guimarães, instituições, associações, agrupamentos escutistas, juntas de freguesia, escolas e comunidade vimaranense.

“É baseado nos Descobrimentos, em redescobrir a inclusão. E nós queremos, com a dinâmica que vamos criar com todas as associações, chegar a todas as freguesias de forma a estarem representadas nesse dia”, referiu o chefe Agostinho Pereira, durante a apresentação do evento na reunião do Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência que decorreu a 04 de julho.

Esta viagem da inclusão resulta de uma necessidade de aproximação da comunidade com a finalidade de “criar com o triângulo lenço, unir vários lenços, fazer uma vela que será decorada por esses lenços.” “Vamos fazer uma grande festa na cidade no dia 04 de novembro, e vamos convidar as associações para esse dia se tornar dinâmico, em que se viva e sinta a inclusão no Toural e quem vier à cidade consiga perceber que está a viver um momento diferente”, reforça Agostinho Pereira, em jeito de convite.

O contributo esperado será mobilizado por um grupo de jovens com deficiência, que funcionarão como ativistas da inclusão em toda a comunidade e percussores de uma mensagem alusiva aos seus direitos. “Vamos querer que toda a gente em Guimarães durante algum tempo pense a inclusão e escreva uma mensagem e passe para esses lenços conforme quiserem”, termina Agostinho Pereira.

A Plataforma Madre Teresa de Calcutá tem vindo a levar o Escutismo junto das pessoas com deficiência intelectual, estimulando a inclusão das mesmas nos agrupamentos escutistas mais próximos das respetivas comunidades. Desta forma, também se consegue proporcionar aos jovens escuteiros sem deficiência uma experiência escutista verdadeiramente inclusiva, possibilitando a criação de laços afetivos num contexto de verdadeira diversidade.

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