Está de volta a campanha de adaptação de brinquedos do Laboratório de Robótica da Uminho

A campanha de adaptação de brinquedos para crianças com mobilidade reduzida do Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Minho, em Guimarães está de volta e até ao dia 25 de novembro todos os interessados podem candidatar-se para receber um brinquedo adaptado.

Caso conheça alguma criança que possa precisar de um brinquedo adaptado, utilize este link para o solicitar: https://forms.gle/RoPNiPwcuPn1be6f7

A “fábrica” de brinquedos do Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Minho vai funcionar durante uma semana: a adaptação dos mesmos realiza-se de 05 a 09 de dezembro para assim garantir a magia do Natal às crianças com deficiência. No dia 17 de dezembro decorre, na Sociedade Martins Sarmento, uma das entregas de brinquedos.

Com esta campanha o Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Minho, em Guimarães pretende recolher brinquedos eletrónicos novos “maioritariamente brinquedos com luz, som e movimento, de preferência que não saiam do sítio” que, posteriormente, serão adaptados para permitir que crianças com mobilidade reduzida os possam manipular. “Ou seja, os ideais são peluches com luz, som e movimento, de preferência que não andem, e são esses que gostam e ficam super excitados quando mexem no brinquedo”, explicou o professor de Robótica Electrónica Industrial da Universidade do Minho, Fernando Ribeiro ao Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência, por ocasião da última edição desta iniciativa.

A campanha de adaptação de brinquedos conta com a parceria da Câmara Municipal de Guimarães e da SalusLive – Centro Terapêutico que oferecem e apoiam a atribuição dos brinquedos. A botnroll.com patrocina com os componentes eletrónicos para as adaptações e a Sociedade Martins Sarmento apoia a promoção da iniciativa e a 17 de dezembro espaços para entrega dos brinquedos

“Um brinquedo adaptado é extremamente caro e o equipamento que acrescentamos ao brinquedo custa meia dúzia de euros, não é nada que justifique um preço 10 vezes superior”, realça o responsável pela iniciativa. “O que fazemos é colocar um interruptor em cada brinquedo de maneira a que esse brinquedo possa ser acionado de forma autónoma pela própria criança e não por um adulto que a acompanhe”, o professor Fernando Ribeiro.