O maratonista vimaranense, Manuel Mendes, recebeu a 14 de setembro a visita do presidente do Comité Paralímpico de Portugal, José Manuel Lourenço, num dos treinos diários que realiza na Pista de Atletismo Irmãos Gémeos Castro, em Guimarães.
Em entrevista aos meios digitais dos Paralímpicos de Portugal (ver AQUI), o medalhado paralímpico referiu que aguarda tranquilamente o regresso às provas competitivas: “Esperar que as grandes competições para as quais a gente estaria nesta altura focado que passem a ser uma realidade”, referiu o atleta.
Manuel Mendes já não corre para ganhar medalhas desde janeiro, altura em que conquistou o título de Campeão Nacional de Estrada ao vencer a corrida dos Campeões, numa prova que se realizou no Jamor, em Oeiras.
O atleta do Vitória Sport Clube somou o sexto troféu consecutivo nesta competição anual e está há nove meses sem participar em nenhuma prova.
Viu a Taça do Mundo de Maratona do Comité Paralímpico Internacional (IPC) e os Jogos Paralímpicos Tóquio2020 adiados e embora mantenha a rotina de treino não vê a hora de voltar a sentir a adrenalina da competição. “Enquanto sentir que tenho condições para representar bem o país podem contar comigo e é assim que eu vou estar”, referiu Manuel Mendes.
O atleta conta participar nos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, previstos realizarem-se de 24 de agosto a 5 de setembro de 2021 para tentar repetir ou superar o feito realizado em 2016 no Rio de Janeiro ao conquistar a medalha de bronze com o tempo de 2:49.57 horas, numa prova em que a medalha de ouro foi conquistada pelo chinês Li Chanoyan, com 2:33.35, e a de prata pelo espanhol Abderrahmam Khamouch, com 2:37.01.
O presidente do Comité Paralímpico de Portugal, José Manuel Lourenço, diz que estas visitas aos atletas das várias modalidades paralímpicas pretendem funcionar como uma mensagem de esperança. “Uma mensagem de que isto é só um adiamento de um ano e que não é mais nada do que isso e que com certeza que iremos chegar a Tóquio em condições, seja no atletismo, seja noutras modalidades, de ter uma participação condigna e condizente com o valor da missão portuguesa”, referiu.
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